A presente exposição foi extraída da obra de Célio Costa: Assimetrias Regionais no Brasil – Fundamentos para Criação do Estado de Carajás.
A TESE CENTRAL DO ESTUDO é de que A criação do Estado de Carajás não constituirá ônus financeiro para o Brasil nem tampouco estorvo para o estado do Pará, mas consistirá num avanço positivo no sentido de mitigar assimetrias regionais no Brasil e vazios de Estado no subcontinente amazônico do Brasil, além de posicionar melhor o Norte no conserto federativo.
O trabalho realizado por este economista se propõe examinar, como estudo de caso, os fundamentos que sustentam a tese da criação do Estado de Carajás, a par de sugerir o recorte geopolítico da Amazônia brasileira considerando, especialmente, o desmembramento do Pará.
Isto na perspectiva de que a autonomia político-administrativa do sul-sudeste paraense representará um passo importante na redução das lacunas de Estado naquele subcontinente.
Há de se lançar luz sobre essa temática que não deve ser obscurecida por questões nativistas ou regionalistas, pois as questiúnculas locais não merecem ter primazia sobre a perspectiva do desenvolvimento nacional.
O renomado economista defende a tese de que: "Não há uma solução para o Brasil sem uma solução para a região Norte e não há uma solução para o Norte sem uma solução para seu crônico vazio de Estado;
Segundo o autor, autonomia política não é divisão, é multiplicação dos espaços sub-regionais para efeito de desenvolvimento.
Abaixo estão expostas algumas situações que se desenhará com a Criação de Carajás.
O reordenamento territorial do Brasil, com novo recorte da Amazônia Legal, expressaria melhor representatividade político-regional e fortalecimento do sistema federativo;
• Carajás consistirá num avanço para mitigar assimetrias regionais no Brasil e vazios de Estado no subcontinente amazônico, além de posicionar melhor o Norte no conserto federativo;
• A criação de Carajás não acarretará estorvo financeiro para a União nem tampouco ao Pará;
• Sua criação deve acelerar o desenvolvimento do Pará, que será desonerado de investimentos e custeio que deveriam ser realizados na área emancipada;
• O Pará herdará a parte mais rica e mais bem aparelhada do Estado. Suas empresas e sua gente passarão a dispor de um novo mercado de investimentos, serviços, emprego e conhecimento por aderência com o novo Estado, que teria como base territorial contínua 39 municípios do sul e sudeste paraense. Assim tornar-se-ia a 28ª unidade da federação, o 8° estado da região norte e comporia a faixa amazônica do Brasil.
Para ver a íntegra do Estudo de Viabilidade Econômica do Estado de Carajás, clique aqui
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